Geolocalizacao: mudanças entre as edições

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Imaginem a seguinte situação: um ISP que possui um prefixo IP, que ainda não havia sido utilizado em nenhum equipamento da sua Operação e precisou aumentar a quantidade de IPs em uma das suas caixas de CGNAT. Ele fez o deploy corretamente na caixa e passou a entregar para seus assinantes aquele novo prefixo IP. Mas em determinado momento, o cliente que passou a usar um IP daquele prefixo tentou acessar o Netflix e se viu acessando um conteúdo completamente estranho para ele e em outro idioma. Bem provavelmente isso ocorreu porque seu IP fazia parte de um prefixo IP, cuja geolocalização estava apontando para um outro País. Não parece mas isso acontece bastante e por isso as bases de dados de geolocalização precisam estar sincronizadas e com os dados certos.
Imaginem a seguinte situação: um ISP que possui um prefixo IP, que ainda não havia sido utilizado em nenhum equipamento da sua Operação e precisou aumentar a quantidade de IPs em uma das suas caixas de CGNAT. Ele fez o deploy corretamente na caixa e passou a entregar para seus assinantes aquele novo prefixo IP. Mas em determinado momento, o cliente que passou a usar um IP daquele prefixo tentou acessar o Netflix e se viu acessando um conteúdo completamente estranho para ele e em outro idioma. Bem provavelmente isso ocorreu porque seu IP fazia parte de um prefixo IP, cuja geolocalização estava apontando para um outro País. Não parece mas isso acontece bastante e por isso as bases de dados de geolocalização precisam estar sincronizadas e com os dados certos.


Temos 3 atores nesse processo da geolocalização:  
Temos 4 atores nesse processo da geolocalização:  


* ISPs e qualquer entidade que possua um ASN e recursos IP. Esses precisam manter a informação assertiva de localização dos seus prefixos IP.
* ISPs e qualquer entidade que possua um ASN e recursos IP. Esses precisam manter a informação assertiva de localização dos seus prefixos IP.
* As entidades que prestam o serviço de geolocalização e que precisam ter esses dados atualizados e corretos. As prestadoras de serviço de geolocalização precisam receber das entidades ASNs, as informações corretas e alimentar a sua base de dados.
* As entidades que prestam o serviço de geolocalização e que precisam ter esses dados atualizados e corretos. As prestadoras de serviço de geolocalização precisam receber das entidades ASNs, as informações corretas e alimentar a sua base de dados.
* As empresas que buscam e contratam os serviços de geolocalização para fazer o controle e entrega dos seus conteúdos. A estes cabe utilizar as informações coletadas das bases de dados de geolocalização e decidir qual e como entregar seus conteúdos para aquele IP solicitante.
* As empresas que buscam e contratam os serviços de geolocalização para fazer o controle e entrega dos seus conteúdos. A estes cabe utilizar as informações coletadas das bases de dados de geolocalização e decidir qual e como entregar seus conteúdos para aquele IP solicitante.
* O cliente do ISP, que é o consumidor direto do conteúdo fornecido pelas empresas de conteúdo, mencionadas acima. Esse apenas quer ter acesso ao conteúdo correto de sua região.

Edição das 16h24min de 22 de agosto de 2024


Importância da Geolocalização

Diversos serviços disponibilizados na Internet, dependem da Geolocalização para definir quais conteúdos e como entregá-los em uma determinada região do Mundo. Um determinado conteúdo pode estar em um idioma, por exemplo, se acessado dos EUA e em nosso idioma se acessado do Brasil, publicidades direcionadas a um público específico de tal localidade, notícias relevantes de determinada região, entretenimento, games. Provedores de conteúdo conseguem direcionar o usuário para o sistema mais próximo dele e com isso melhorar em muito a experiência com o serviço. Ela se baseia na correlação correta entre o prefixo IP do ISP, que o usuário utiliza para acessar a Internet, e o País, Estado e Cidade onde este está sendo utilizado.

Imaginem a seguinte situação: um ISP que possui um prefixo IP, que ainda não havia sido utilizado em nenhum equipamento da sua Operação e precisou aumentar a quantidade de IPs em uma das suas caixas de CGNAT. Ele fez o deploy corretamente na caixa e passou a entregar para seus assinantes aquele novo prefixo IP. Mas em determinado momento, o cliente que passou a usar um IP daquele prefixo tentou acessar o Netflix e se viu acessando um conteúdo completamente estranho para ele e em outro idioma. Bem provavelmente isso ocorreu porque seu IP fazia parte de um prefixo IP, cuja geolocalização estava apontando para um outro País. Não parece mas isso acontece bastante e por isso as bases de dados de geolocalização precisam estar sincronizadas e com os dados certos.

Temos 4 atores nesse processo da geolocalização:

  • ISPs e qualquer entidade que possua um ASN e recursos IP. Esses precisam manter a informação assertiva de localização dos seus prefixos IP.
  • As entidades que prestam o serviço de geolocalização e que precisam ter esses dados atualizados e corretos. As prestadoras de serviço de geolocalização precisam receber das entidades ASNs, as informações corretas e alimentar a sua base de dados.
  • As empresas que buscam e contratam os serviços de geolocalização para fazer o controle e entrega dos seus conteúdos. A estes cabe utilizar as informações coletadas das bases de dados de geolocalização e decidir qual e como entregar seus conteúdos para aquele IP solicitante.
  • O cliente do ISP, que é o consumidor direto do conteúdo fornecido pelas empresas de conteúdo, mencionadas acima. Esse apenas quer ter acesso ao conteúdo correto de sua região.